quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Bruno Carvalho deixa Porto Canal e vai para a Media Luso

O director-geral da televisão metropolitana por cabo Porto Canal, Bruno Carvalho, anunciou hoje que vai cessar funções para assumir, a partir de Setembro, a direcção de Conteúdos e Grandes Formatos da Media Luso.

Na Porto Canal Bruno Carvalho será substituído pelo realizador Juan Figueroa, que já integrava a estrutura do projecto.

Bruno Carvalho encara "com muito bons olhos" este novo desafio, que considera "muito positivo" para a sua carreira.
 "Apesar de alguma tristeza por deixar um projecto que vi nascer, parto convicto de que a Porto Canal fica em boas mãos. Quem me substitui está comigo desde o início do projecto e estou certo que irá garantir a estabilidade do canal".
A Media Luso, participada do grupo espanhol Media Pro, é accionista maioritária do Porto Canal. 

Neste sentido, Bruno Carvalho considera que o convite significa "o reconhecimento do seu trabalho à frente da estação televisiva" e "obedece à vontade de rentabilizar as suas competências numa área estratégica para a actividade da Media Luso".
Em Lisboa, na sede da Media Luso, Bruno Carvalho vai dinamizar a área de conteúdos e grandes formatos da empresa, contribuindo para a concepção de produtos televisivos dirigidos aos grandes canais generalistas. Considera tratar-se de "uma importante missão" dentro da Media Luso, uma vez que "a empresa goza já do reconhecimento do mercado audiovisual" pelos seus serviços nas áreas de produção e direcção de eventos de TV, aluguer de meios técnicos, transmissões televisivas e gestão de direitos desportivos.
O Porto Canal iniciou as suas emissões no dia 29 de Setembro de 2006, apresentando uma grelha com 24 horas diárias de transmissão televisiva. A programação aposta na informação de interesse específico para os 14 concelhos que integram o Grande Porto, contando, para tanto, com a colaboração de empresas, autarquias e instituições relevantes desta área metropolitana.
Bruno Carvalho, 40 anos, licenciou-se em Economia na Faculdade de Economia da Universidade do Porto e em Marketing pelo The Chartered Institute of Marketing de Londres.

 Tem um MBA da Cardiff Business School do País de Gales. Trabalhou na banca, administrou empresas e exerceu as funções de director-geral da NTV (2000-2003), cargo que acumularia com o de administrador-delegado. Fundou em 2006 o Porto Canal e foi vice-presidente da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários (2006-2009). 
Em Julho de 2009 Bruno Carvalho concorreu às eleições para a presidência do Sport Lisboa e Benfica.
Diário Digital / Lusa


Nasceu em Bissau em 1968 2008  mais MBA em 2006 fundou o Porto Canal

nha Lisboa...que percorro


Algés

Construção da Avª do Restelo

Zona po Porto de Lisboa


 
Zona de Belém
 
Em 1904, na Av. Fontes Pereira de Melo, em Lisboa, foi construído um palacete, mandado erigir por José Joaquim da Silva Graça, proprietário e director do jornal “O Século”, para sua habitação particular, tendo sido desenhado pelo arquitecto Miguel Ventura Terra.

Fornecedores de bens e serviços para este palacete: Construção: Construtora do Porto ; Aquecimento: Casa Geneste & Herscher de Paris ; Cantarias: Pardal Monteiro ; Estuques e pinturas: Cruz & Franco ; Ferragens: Casa Gamier de Paris ; Instalações eléctricas e telefónicas: Casas Hermann e Júlio Gomes Ferreira &Cª ; Persianas: Casa Jaquemet Mesnet & Cie de Paris ; Serralharia: Jacob Lopes da Silva.

Em 1919, José Rugeroni, genro do proprietário, adquiriu o palacete. Em 1931, decidiu converter o palacete, com o jardim e respectivos anexos, num hotel de luxo, radicalmente transformado, segundo orientação do seu proprietário, com a colaboração do arquitecto Vasco Regaleira e inaugurado, em 24 de Outubro de 1933, com a designação de “Aviz Hotel”.

Este lendário “Aviz Hotel” granjeou a reputação de possuir a melhor cozinha e um luxuoso serviço, era um dos lugares eleitos pela nata da sociedade daqueles tempos para as festas de ocasião e reuniões de negócios. Símbolo da Lisboa romântica dos anos 40, o Aviz acolheu réis, actores de cinema, grandes escritores e espiões que não dispensavam o conforto e as mordomias de um dos mais requintados hotéis de Lisboa e arredores, dando origem a muitas histórias românticas que permanecem no imaginário colectivo. Personalidades que celebrizaram o “Aviz Hotel” como Calouste Gulbenkian, que fez dele sua residência nos últimos anos de vida, ou ainda, Amália Rodrigues, Marcello Mastroianni, Frank Sinatra, Ava Gardner, Eva Perón e Maria Callas.

O hotel tinha um hall vistoso, um salão renascença, no qual se vê, à direita, um fogão, tipo lareira portuguesa, com ricas colunas de madeira lavrada, peça que adveio da Vila de Santo António, à Junqueira, que pertenceu aos Burnay; sobre ele, colocou-se um brasão da Casa de Avis. Do lado oposto, vê-se um belo armário renascença, exemplar seiscentista, que estava no Convento das Trinas; e são de realçar, ao fundo, a formosa porta monumental e a balaustrada de ferrageria portuguesa antiga, peça que pertenceu à capela do Convento de Sacavém, naturalmente, todas elas restauradas. As sobreportas ostentam as armas e as divisas dos infantes da Ínclita Geração.

A sala de leitura, com mobiliário de estilo alentejano, o bar, no qual se notam baixos-relevos históricos de Diogo de Macedo e o sentido original no mobiliário, com os terraços decorados com azulejos do tipo hispano-árabe, definem já o carácter e a fisionomia do hotel. 

As dependências e quartos, no primeiro pavimento, designam-se por «suites», que tomaram os nomes dos reis e príncipes da Casa de Avis: D. João I, D. Filipa de Lencastre, D. Pedro Regente, Infante D. Henrique, Infante Santo e Infante D. João, sendo as guarnições interiores dos aposentos, ricas e com arte aplicada.
A Sala de Jantar situa-se no primeiro pavimento, abrindo para os jardins, destacando-se, um grande painel de azulejos de Leopoldo Batistini, que reproduz uma das tapeçarias portuguesas, de Pastraña (Espanha), além de outras decorações artísticas, de sentido histórico e etnográfico.

Naquela altura, tanto o “Aviz Hotel” como o “Palace Hotel do Bussaco” constituíam os dois únicos hotéis de luxo em Portugal.

Terá sido neste hotel que, num jantar, realizado em 31 de Julho de 1940, o Duque de Windsor rejeitou a oferta alemã de o repor no trono inglês como rei fantoche. Outro conhecido agente triplo, mas na realidade a trabalhar para o MI5 britânico, Dusko Popov («Triciclo»), esteve instalado no “Aviz Hotel’” Embora constasse que era um hotel dos Aliados, Popov contou ter tomado conhecimento, através dos serviços secretos britânicos, que este hotel era controlado pelos alemães. O mais certo é que se tivessem hospedado nesse hotel espiões dos dois lados beligerantes. Foi também nesse hotel que viveu, entre 1942 e o dia da sua morte, em 1955 o magnata do petróleo arménio, Calouste Sarkis Gulbenkian, e que estiveram alojados, durante a guerra, os ex-reis Carol da Roménia, D. Juan de Bourbon de Espanha e Humberto da Itália.
Como já foi dito, este hotel foi a residência permanente de Calouste Sarkis Gulbenkian, nos seus últimos anos de vida, e que por seu testamento lavrado em 18 de Junho de 1953, foi criada a “Fundação Calouste Gulbenkian” em Lisboa. Tal se deveu em reconhecimento e agradecimento ao bom acolhimento que Portugal lhe deu na época da 2ª Guerra Mundial, e estando certo que a sua vontade seria respeitada. Calouste Gulbenkian, faleceu em 1955.
Antes da inauguração do Hotel Ritz era no “Aviz Hotel”, que se hospedavam os altos dignitários que visitavam Lisboa.
Foi demolido em 1962, assim como o seu jardim envolvente. No seu lugar foram construídos o “Edifício Aviz’”, onde se encontra instalada a loja da emblemática “Antiga Casa José Alexandre”, e o “Hotel Sheraton”.
Em 2005, ano que se comemorou o 50º aniversário da morte de Calouste Gulbenkian, foi inaugurado na Rua Duque de Palmela, junto ao Marquês de Pombal o “Hotel Aviz’” Uma das grandes apostas do novo hotel é o também célebre “Restaurante Aviz” que, depois de ter passado pelo Chiado, Amoreiras e Estoril, regressou, agora, às origens, mantendo não só as suas receitas e uma garrafeira de excepção, como também, na sua decoração, peças do restaurante original.

Hospital Stª Maria
 
 
 Cais de Alcantara
 
Até 1907 o desembarque de passageiros era feito ao largo no rio Tejo por impossibilidade dos navios de maior porte atracarem nos cais existentes. Só após 1907 após sucessivas dragagens a oeste do cais de Alcântara é que passou a ser possível navios da companhia "Messageries Maritimes", e a partir de 1918 navios transatlânticos de maior porte, como os da "Mala Real Holandesa". Em 1927 tornou-se obrigatória a atracação de todos os navios de passageiros. Ao cais de Alcântara e ao molhe oeste do cais de Santos ficam destinadas as companhias de navegação estrangeiras. Aos cais da Fundição, Terreiro do Trigo e molhe leste do cais de Santos ficaram destinados as companhias com destino a África e Ilhas Adjacentes.
A "Gare Marítima de Alcântara", mandada edificar pelo Ministro das Obras Públicas e Comunicações engenheiro Duarte Pacheco foi projectada entre 1934 e 1936 pelo arquitecto Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957) e inaugurada a 7 de Julho de 1943 . Na posse de um esquema com as necessidades específicas de uma gare e colhendo exemplos em estações marítimas de recente construção de Verdun, Cherburg e Havre em França e as de Génova e Trieste em Itália, Pardal Monteiro distribuiu o projecto da Gare de Alcântara por dois pisos.
Os projectos da Gare Marítimas da Alcântara e da Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos foi um processo moroso e de apresentação cuidada, que se traduziu em 28 volumes com cerca de 7 mil páginas e 200 desenhos. Pardal Monteiro ficou encarregue do projecto arquitectónico, Rodrigues de Carvalho ocupou-se das coberturas e torre semafórica, Eduardo Arantes e Oliveira e Francisco de Melo e Castro do estudo das partes restantes. Henrique Leote Tavares ficou encarregue dos estudos de betão armado e João Paulo de Nazareth Oliveira encarregue do estudo das disposições de armadura de todos os elementos projectados e finalmente Edmundo Martins superintenderia os estudos das instalações.
No topo oeste do edifício foi projectada uma torre semáforo de forma a indicar aos navios não só o local de atracação como a altura da maré. A par da sua utilidade, a torre permitiria ainda o desfruto do «magnífico panorama do Tejo». Inicialmente a Gare foi projectada de modo a que a sua cobertura fosse construída num sistema de terraços que permitiria à população de Lisboa «uma extensa esplanada sobre Lisboa» .
O primeiro andar ficaria reservado aos serviços de alfândega e aos serviços de passageiros de 1ª classe e 2ª classe distintos por norma regulamentar dos passageiros de 3ª classe, enquanto que o piso térreo corresponderia a serviços gerais da gare marítima. Os passageiros de embarque teriam acesso à gare pelo vestíbulo inferior, equipado com todos os serviços inerentes à assistência da viagem como: agências das companhias de navegação; serviços de bagagens; serviço de bilheteira «de gare» para os acompanhantes dos viajantes.
Os passageiros subiriam depois ao andar superior por «escada ampla e largamente iluminada» ou, em alternativa, pelo elevador, tendo assim ao grande hall de embarque. Neste segundo piso existiriam também os mais diversos serviços de apoio e assistência, como agências de turismo, tabacarias, câmbios, correios e telégrafos, e telefones. O hall teria três portas voltadas a sul que davam acesso a uma galeria e desta, através de uma passarelle montada sobre grua móvel os passageiros teriam acesso directo ao barco de destino. Este seria o trajecto dos passageiros das 1ª e 2ª classes enquanto os da 3ª classe e emigrantes, realizando o mesmo trajecto, teriam contudo acessos que lhes eram estritamente reservados.
O projecto comtemplava também uma galeria colocada à altura do primeiro piso, com a largura de 11 metros e numa extensão de 1 quilómetro, que uniria a "Gare Marítima de Alcântara" à "Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos". Deste modo conseguir-se-ia «uma grande estação constituída por dois postos de embarque e desembarque».
Para passageiros de desembarque, e por diferença das formalidades, depois de atracado o barco seria aberta a galeria e, uma vez mais através de passarelles se fariam sair os passageiros encaminhando-os até aos serviços de alfândega. Daí os passageiros transitariam para o hall, podendo usufruir de todos os serviços ao dispor e poderiam ainda recorrer ao balcão de venda de «souvenirs».
Estes projectos (o outro dizia respeito à "Gare Marítima da Rocha de Conde de Óbidos") apesar de encomendados em 1934 só seriam finalizados em 1936. Estes projectos ficariam «na gaveta» até Março de 1938 altura em que o Presidente do Conselho Dr. Oliveira Salazar, traçaria como linha prioritária a construção de pelo menos uma gare a estar concluída para as celebrações do duplo centenário em 1940.
A "Gare Marítima de Alcântara" não estaria concluída a tempo das celebrações centenárias, apenas sendo inaugurada a 7 de Julho de 1943 e "Gare Marítima da Rocha de Conde de Óbidos" só a 19 de Junho de 1948. A galeria de ligação entre as duas gares, inicialmente projectada, assim como as passarelles para embarque de passageiros, uma torre semaforo , e a cobertura da Gare em terraço com «esplanada sobre o Tejo», não chegaram a efetivar-se. Para todas as alterações foi invocada a mesma razão: contenção orçamental.
Apesar de em 1946 se ter tentado inviabilizar o orçamento de 500 contos (2.500€ x coef. de actualização 79,02= 197.550 € actualmente) que José Almada Negreiros apresentara, a sala de espera dos passageiros foi enriquecida com pinturas deste pintor. Estas pinturas vêm no seguimento de outras no edfício do jornal “Diário de Notícias” também projectado por Pardal Monteiro, e que se prolongariam ao edifício da "Gare Marítima da Rocha de Conde de Óbidos".
Nota: Acerca da Gare Marítima da Rocha do Conde d'Óbidos consultar comentário em foto na página anterior neste bloco alusivo ao Porto de Lisboa.
 
 
 
Palacio de Justiça
 
 
 
Em 1904, na Av. Fontes Pereira de Melo, em Lisboa, foi construído um palacete, mandado erigir por José Joaquim da Silva Graça, proprietário e director do jornal “O Século”, para sua habitação particular, tendo sido desenhado pelo arquitecto Miguel Ventura Terra.

Fornecedores de bens e serviços para este palacete: Construção: Construtora do Porto ; Aquecimento: Casa Geneste & Herscher de Paris ; Cantarias: Pardal Monteiro ; Estuques e pinturas: Cruz & Franco ; Ferragens: Casa Gamier de Paris ; Instalações eléctricas e telefónicas: Casas Hermann e Júlio Gomes Ferreira &Cª ; Persianas: Casa Jaquemet Mesnet & Cie de Paris ; Serralharia: Jacob Lopes da Silva.
Em 1919, José Rugeroni, genro do proprietário, adquiriu o palacete. Em 1931, decidiu converter o palacete, com o jardim e respectivos anexos, num hotel de luxo, radicalmente transformado, segundo orientação do seu proprietário, com a colaboração do arquitecto Vasco Regaleira e inaugurado, em 24 de Outubro de 1933, com a designação de “Aviz Hotel”.

Este lendário “Aviz Hotel” granjeou a reputação de possuir a melhor cozinha e um luxuoso serviço, era um dos lugares eleitos pela nata da sociedade daqueles tempos para as festas de ocasião e reuniões de negócios. Símbolo da Lisboa romântica dos anos 40, o Aviz acolheu réis, actores de cinema, grandes escritores e espiões que não dispensavam o conforto e as mordomias de um dos mais requintados hotéis de Lisboa e arredores, dando origem a muitas histórias românticas que permanecem no imaginário colectivo. Personalidades que celebrizaram o “Aviz Hotel” como Calouste Gulbenkian, que fez dele sua residência nos últimos anos de vida, ou ainda, Amália Rodrigues, Marcello Mastroianni, Frank Sinatra, Ava Gardner, Eva Perón e Maria Callas.
O hotel tinha um hall vistoso, um salão renascença, no qual se vê, à direita, um fogão, tipo lareira portuguesa, com ricas colunas de madeira lavrada, peça que adveio da Vila de Santo António, à Junqueira, que pertenceu aos Burnay; sobre ele, colocou-se um brasão da Casa de Avis. Do lado oposto, vê-se um belo armário renascença, exemplar seiscentista, que estava no Convento das Trinas; e são de realçar, ao fundo, a formosa porta monumental e a balaustrada de ferrageria portuguesa antiga, peça que pertenceu à capela do Convento de Sacavém, naturalmente, todas elas restauradas. As sobreportas ostentam as armas e as divisas dos infantes da Ínclita Geração.

A sala de leitura, com mobiliário de estilo alentejano, o bar, no qual se notam baixos-relevos históricos de Diogo de Macedo e o sentido original no mobiliário, com os terraços decorados com azulejos do tipo hispano-árabe, definem já o carácter e a fisionomia do hotel.
As dependências e quartos, no primeiro pavimento, designam-se por «suites», que tomaram os nomes dos reis e príncipes da Casa de Avis: D. João I, D. Filipa de Lencastre, D. Pedro Regente, Infante D. Henrique, Infante Santo e Infante D. João, sendo as guarnições interiores dos aposentos, ricas e com arte aplicada.
A Sala de Jantar situa-se no primeiro pavimento, abrindo para os jardins, destacando-se, um grande painel de azulejos de Leopoldo Batistini, que reproduz uma das tapeçarias portuguesas, de Pastraña (Espanha), além de outras decorações artísticas, de sentido histórico e etnográfico.

Naquela altura, tanto o “Aviz Hotel” como o “Palace Hotel do Bussaco” constituíam os dois únicos hotéis de luxo em Portugal.
Terá sido neste hotel que, num jantar, realizado em 31 de Julho de 1940, o Duque de Windsor rejeitou a oferta alemã de o repor no trono inglês como rei fantoche. Outro conhecido agente triplo, mas na realidade a trabalhar para o MI5 britânico, Dusko Popov («Triciclo»), esteve instalado no “Aviz Hotel’” Embora constasse que era um hotel dos Aliados, Popov contou ter tomado conhecimento, através dos serviços secretos britânicos, que este hotel era controlado pelos alemães. O mais certo é que se tivessem hospedado nesse hotel espiões dos dois lados beligerantes. Foi também nesse hotel que viveu, entre 1942 e o dia da sua morte, em 1955 o magnata do petróleo arménio, Calouste Sarkis Gulbenkian, e que estiveram alojados, durante a guerra, os ex-reis Carol da Roménia, D. Juan de Bourbon de Espanha e Humberto da Itália.
Como já foi dito, este hotel foi a residência permanente de Calouste Sarkis Gulbenkian, nos seus últimos anos de vida, e que por seu testamento lavrado em 18 de Junho de 1953, foi criada a “Fundação Calouste Gulbenkian” em Lisboa. Tal se deveu em reconhecimento e agradecimento ao bom acolhimento que Portugal lhe deu na época da 2ª Guerra Mundial, e estando certo que a sua vontade seria respeitada. Calouste Gulbenkian, faleceu em 1955.
Antes da inauguração do Hotel Ritz era no “Aviz Hotel”, que se hospedavam os altos dignitários que visitavam Lisboa.
Foi demolido em 1962, assim como o seu jardim envolvente. No seu lugar foram construídos o “Edifício Aviz’”, onde se encontra instalada a loja da emblemática “Antiga Casa José Alexandre”, e o “Hotel Sheraton”.
Em 2005, ano que se comemorou o 50º aniversário da morte de Calouste Gulbenkian, foi inaugurado na Rua Duque de Palmela, junto ao Marquês de Pombal o “Hotel Aviz’” Uma das grandes apostas do novo hotel é o também célebre “Restaurante Aviz” que, depois de ter passado pelo Chiado, Amoreiras e Estoril, regressou, agora, às origens, mantendo não só as suas receitas e uma garrafeira de excepção, como também, na sua decoração, peças do restaurante original.
 
 
 
 
 
Hotel Avis
 
 
 
 
 
 
 
Localização: Vale do Jamor.
Data de inauguração: 10/06/1944.
Autor do projeto: Atelier Segurado - Jorge Segurado. Participação do Arquiteto Francisco Caldeira Cabral.
Fotógrafo: Estúdio Horácio Novais (1930-1980).
Data provável de produção da fotografia original: 1944.

Avª do Restelo



Zona de Lisboa


Embarque desembarque no Montijo

Lisboa, no canto esquerdo a Torre de Belém.

 
 

Estruturas no Mundo Português


Estrutura de Apoio ao RIO






Rocha de Conde de Obidos - o 1º edificio era a Guarda Fiscal



Caneiro da Cruz Quebrada, junto à fábrica da "Lusalite".


Sacor e outras ..SACOR, Cabo Ruivo, Lisboa



Em Setembro de 1932 , Salvador Sá Nogueira, Administrador Geral do Porto de Lisboa, expunha a Duarte Pacheco, Ministro das Obras Públicas e Comunicações, a necessidade e urgência de se dotar o porto de Lisboa, de instalações condignas ao serviço de passageiros e, em Novembro do mesmo ano a AGPL - "Administração Geral do Porto de Lisboa" apresentava ao ministro os ante-projectos de duas gares a construir em Alcântara e na Rocha do Conde de Óbidos. A estimativa para o custo total, compreendendo cerca de 750 contos (3.750 € x coef. de actualização 174,44) para a construção de uma pequena estação ferroviária, rondaria cerca de 5.000 contos (25.000 € x coef. de actualização 174,44).
Um posto de desinfecção foi aqui criado nos finais do século XIX, tendo assim terminado a situação de navios fundeados a meio do rio Tejo, impedidos de atracar sempre que havia suspeita de epidemia a bordo.
O voto unânime do "CSOP - Conselho Superior de Obras Públicas" reprovou este ante-projecto das duas gares lançado pela AGPL ainda em 1932. A urgência inadiável ia para a construção de uma gare marítima central, a implantar nos terrenos situados entre Santos e o Terreiro do Paço e próximos à já existente Estação do Cais do Sodré (inaugurada em 1928). Em Fevereiro de 1933, Duarte Pacheco reconhecendo a necessidade da existência da gare central n no Cais do Sodré considera imprescindível a construção da gare de Alcântara, e até ao final desse mesmo ano concorda com a proposta de Salvador Sá Nogueira para a construção da terceira gare na Rocha do Conde de Óbidos.
Depois de abandonado o projecto para a gare central no Cais do Sodré por motivos geotécnicos (terrenos movediços) e de complexidade de engenharia e custos, os projectos para as duas gares encomendados ao arquitecto Porfírio Pardal Monteiro em 1934, só seriam finalizados em 1936 . Estes projectos ficariam «na gaveta» até Março de 1938 altura em que o Presidente do Conselho Dr. Oliveira Salazar, traçaria como linha prioritária a construção de pelo menos uma gare a estar concluída para as celebrações do duplo centenário em 1940.
A primeira a ser concluída foi a "Gare Marítima de Alcântara" a 7 de Julho de 1943. Em 19 de Junho de 1948 seria inaugurada no extremo oposto (nascente) do cais, a "Gare Marítima da Rocha Conde de Óbidos", como atrás referido, também projecto do arquitecto Porfírio Pardal Monteiro e com pinturas, também, de José de Almada Negreiros no seu interior.
Relembro que o projecto comtemplava também uma galeria colocada à altura do primeiro piso, com a largura de 11 metros e numa extensão de 1 quilómetro, que uniria a "Gare Marítima de Alcântara" à "Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos". Deste modo conseguir-se-ia «uma grande estação constituída por dois postos de embarque e desembarque» que foi abandonado por questões orçamentais.
A "Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos" passou a ser a gare exclusiva da "CCN - Companhia Colonial de Navegação".
Como a gare de Alcântara, também a gare da Rocha do Conde de Óbidos, dispõe de dois pisos, sendo a distribuição de funções e serviços idênticas à sua congénere, e a decoração e disposição interiores em tudo idênticas. Contudo nesta gare, além de um bar, a gare foi contemplada com um restaurante com capacidade para 100 pessoas. O edifício apresentava um comprimento total de 130 metros com uma área de 2.300 metros quadrados, ocupando uma área portuária de 8.000 metros quadrados.
Esta Gare foi muito utilizada para o embarque de tropas portuguesas para o Ultramar durante a guerra colonial.
Tal como a "Gare Marítima de Alcântara" os interiores desta foram, também, enriquecidos como pinturas de Almada Negreiros. Os painéis encontram-se no segundo piso, com temáticas sobre trabalhos marítimos e portuários, homens e mulheres fortes, quer na faina, quer no lazer: varinas, burguesia, emigração e povo comum, todos estão ali representados; o desenho é cubista à moda de Picasso.
Nota. Acerca da Gare Marítima de Alcântara consultar comentário em foto na página seguinte neste bloco alusivo ao Porto de Lisboa

José Leite






Rebocador da AGPL

Futura Doca Pesca em Pedrouços



A "Estação Fluvial de Belém" foi outra das obras realizadas para estar finalizada para a inauguração da "Exposição do Mundo Português" em 23 de Junho de 1940.
Foi projectada pelo arquitecto Frederico Caetano de Carvalho, e construída com a fim de facilitar o transporte fluvial de passageiros, entre Belém a Cova do Vapor e a Trafaria.
 
O movimento sa Rocha visto do Jardim 9 de Abril



Central Electrica  da Praça

Laboratorio


Alcantara... está hoje instalado Serviço de Estrangeiros

Cais Sodré...antiquissimo




1892/1934
Cinema Europa...o 1º



Visita da Mocidade Portuguesa feminina ao Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, Portugal



Oficina dos biscatos


dr.Scholl já vigoravas




 Abel Pereira da Fonseca - Poço Bispo

 
a Cab Stand on Madison Square in New York. The picture was taken in 1900. It amazes me the elegance and peacefulness captured in the scene. Yes, I do long for the old days, where life happened at a slower pace.





December 13, 2013

Ukraine Protests


Protests continued today in Kiev after President Viktor Yanukovych decided not to sign a pact with the European Union. Yanukovych's meeting with opposition leaders today yielded no real progress on the issues that have brought massive demonstrations to the country for the last three weeks. -- Lloyd Young ( 30 photos total )

A Ukrainian protester waves a European flag during a pro-European protest rally on Independence Square in Kiev, Ukraine, on Dec. 8. Tens of thousands of Ukrainian anti-government protesters demanded that President Viktor Yanukovych step down for his decision to back away from an association agreement with the European Union, a decision that has sparked a political crisis. Braving freezing temperatures, the demonstrators held pro-EU placards and sang the national hymn in Kiev's Independence Square. (Anatoly Maltsev/EPA) 

2
Protesters face riot police near the Presidential office building in Kiev, Ukraine, on Dec. 9, where thousands of demonstrators continued to demand the Ukrainian government's resignation. The Ukrainian opposition said that it would defend its encampment on Kiev's Independence Square after reports that the Interior Ministry was sending extra troops to the capital. World heavyweight boxing champion Vitaly Klitschko, whose Udar Party (Punch) is the smaller opposition faction in parliament, called supporters to come to the square. The Interior Ministry said that protesters risked criminal persecution if they broke the law. (Sergey Dolzhenko/EPA) #

3
Riot police faces protesters near the Presidential office building in Kiev, Ukraine, on Dec. 9. (Sergey Dolzhenko/EPA) #

4
A protester breaks apart a statue of Lenin at a monument in his honor after it was pulled down during a mass rally called "The March of a Million" in Kiev's Independence Square on Dec. 8. Ukrainians protesting against the government's rejection of a key pact with the European Union today toppled the statue of Russian revolutionary leader Vladimir Lenin in central Kiev, police said. (Anatoli Boiko/AFP/Getty Images) #

5
A protester holds a stick over a drum bearing the printed portrait of Ukraine's President as he takes part in an opposition protest against the current Ukrainian government in the western Ukrainain city of Lviv on Dec. 6. Protesters have since Dec. 1 controlled Kiev's main Independence Square in response to Ukraine's President Viktor Yanukovych's decision to bow to Russian pressure and reject a historic deal with the European Union that would have pulled Ukraine out of Moscow's orbit for the first time. Yanukovych held unannounced talks in Russia on Dec. 6 with Vladimir Putin on a new strategic partnership treaty with Moscow, a move that risks further galvanizing mass pro-Western demonstrations against his rule. (Yuriy Dyachyshyn/AFP/Getty Images) #

6
Local resident Mikhail Demchenko watches a TV broadcast showing Russia's President Vladimir Putin delivering his annual state of the nation address in the village of Verkhniaya Biryusa in Taiga area, 84 km (52 miles) south of Russia's Siberian city of Krasnoyarsk, on Dec. 12. (Ilya Naymushin/Reuters) #

7
Arseny Yatsenyuk (L), a Ukrainian opposition leader, gestures as he speaks to the speaker of the Ukrainian Parliament Volodymyr Rybak in parliament, in Kiev on Dec. 3. (Gleb Garanich/Reuters) #

8
An pro-European protesters carry a firewood during another day of protest at Independence Square in Kiev, Ukraine, on Dec. 10. (Anatoly Maltsev/EPA) #

9
Pro-European integration protestors gather at a barricade as people walk past a check point in central Kiev, on Dec. 13. Ukrainian President Viktor Yanukovich said he would propose an amnesty for those detained at recent mass street protests, a key demand of opposition leaders. (Vasily Fedosenko/Reuters) #

Protesters practice tactics to defend themselves from possible police scuffles during a rally held by supporters of EU integration in central Kiev, on Dec. 8. (Vasily Fedosenko/Reuters) #

A Ukrainian woman, a pro-European Union activist, sits during the protest in Independence Square in Kiev, Ukraine, on Dec. 11. Police in Ukraine pulled back as protesters claimed victory after an overnight face-off in which authorities removed some barricades and tents and scuffled with demonstrators occupying Kiev's main square. (Sergei Chuzavkov/Associated Press) #

Pro-European Union activists shout toward a bus carrying riot police outside Kiev's City Hall, Ukraine, on Dec. 11. (Sergei Chuzavkov/Associated Press) #

A pro-EU Ukrainian protester waving his national flag shouts slogans behind riot policemen standing guard in Independence Square in Kiev on Dec. 9. Pro-EU Ukrainian demonstrators kept up their protest against President Viktor Yanukovych as the authorities sent internal troops and riot police into central Kiev in an increasingly tense showdown. (Sergei Supinsky/AFP/Getty Images) #

A Ukrainian protester in a homemade protection equipment as his friend has a rest on the Mikhaylivska Square in downtown Kiev, Ukraine, on Nov. 31. Supporters of Euro integration continue their protests in the capital. Riot police dispersed demonstrators with tear gas and truncheons from Independence Square in a pre-dawn action. Protestors re-grouped early in the day, with around 1,000 converging on St. Michael's Cathedral. (Sergey Dolzhenko/EPA) #

Pro-European integration protestors wave flags in Independence Square in Kiev, on Dec. 12. (Alexander Demianchuk/Reuters) #

Pro-European integration protesters take part in a rally in Independence Square in Kiev on Dec. 11. (Valentyn Ogirenko/Reuters) #

A teenager waves a national flag over a crowd of Pro-European Union activists gathered during a rally in the Independence Square in Kiev, Ukraine, on Dec. 8. Over 200,000 angry Ukrainians occupied a central Kiev square to denounce President Viktor Yanukovychís decision to turn away from Europe and align this ex-Soviet republic with Russia, as massive protests continued for a third week. (Sergei Grits/Associated Press) #

People supporting an EU integration attend a rally at Independence Square in Kiev on Dec. 4. Ukraine's government faced a tightening blockade of key buildings by protesters in the capital Kiev amid a crisis over its rejection of closer ties with the European Union that has piled pressure on the creaking economy. (Gleb Garanich/Reuters) #

A man plays a trumpet as he call protesters to be ready for police attack at Kiev's City Hall on Dec. 10. EU foreign policy chief Catherine Ashton will hold emergency talks in Ukraine on Dec. 10, amid growing international concern at the political crisis which has pitted the security forces against pro-EU demonstrators. (Sergei Supinsky/AFP/Getty Images) #

Anti-government protesters sleep on the floor of the occupied Kiev City Hall on Dec. 7, in Kiev, Ukraine. (Brendan Hoffman/Getty Images) #

A priest of the Ukrainian Greek Catholic Church celebrates mass in a tent church on Independence Square in Kiev, Ukraine on Dec. 12. (Zurab Kurtsikidze/EPA) #

A protestor waves the Ukrainian National flag during a mass demonstration on Independent Square in Kiev, Ukraine on Dec. 2. (Anatoly Maltsev/EPA) #

A man swings a chain as protesters try to break through police lines near the presidential administration building during a rally held by supporters of EU integration in Kiev on Dec. 3. (Vasily Fedosenko/Reuters) #

A Pro-European Union activist holds a rose, a symbol of revolution and a small poster reading "Do not to anger Maidan (Independence Square )!" during a rally in the Independence Square in Kiev, Ukraine on Dec. 11. (Alexander Zemlianichenko/Associated Press) #

Pro-European Union activists gather around a huge poster of jailed former Ukrainian Prime Minister Yulia Tymoshenko, bottom, during a rally in the Independence Square in KIev, Ukraine on Dec. 8. (Sergei Grits/Associated Press) #

Protesters clash with police outside the presidential office in Kiev, Ukraine, on Dec. 1. (Efrem Lukatsky/Associated Press) #

Security forces early Wednesday stormed the central plaza in Kiev where protesters have been rallying against the government of President Viktor F. Yanukovich. Protesters scuffled with riot police officers at Independence Square early on Dec. 11. (Sergey Ponomarev/The New York Times) #

Pro-European integration protestors sing during a rally at Independence Square in Kiev, Dec. 13. (Marko Djurica/Reuters) #

Young protesters wait at the barricade on Independence Square in Kiev on Dec. 13. (Viktor Drachev/AFP/Getty Images) #

Students wave flags of the European Union and Ukraine as they shout slogans during a rally of the opposition in the western Ukrainian city of Lviv on Dec. 5. (Yuriy Dyachyshyn/AFP/Getty Images) #
 
 
the cheyenne by frederic remington

unwrittennature:


Redwoods Trail

Jesse Estes

Sem comentários:

Enviar um comentário